O motorista que abastecia o carro no local recebia 20% a menos de combustível do que constava no leitor da bomba medidora.
Um posto de combustíveis foi parcialmente interditado na quinta-feira, 7 de novembro, em Rio do Sul pela prática conhecida como “bomba baixa”. Conforme a inspeção do Procon Estadual, o motorista que abastecia o carro no local recebia 20% a menos de combustível do que constava no leitor da bomba medidora.
Entretanto, conforme um dos representantes do estabelecimento, o Inmetro esteve no local durante a manhã de sexta-feira, dia 8, para recalibrar a bomba que abastecia o volume indevido. Dessa forma, o posto de combustíveis teria voltado a operar normalmente e sem problemas durante o resto do dia.
Apesar disso, os proprietários do estabelecimento terão que responder um processo administrativo, com a possibilidade de sanções administrativas. O diretor do Procon Estadual, Tiago Silva, destaca que a bomba em questão chegou a ser lacrada após os fiscais identificarem a irregularidade.
— Nos dias atuais, é inadmissível os postos ainda venderem combustível com a bomba baixa. Foi constado que o posto estava vendendo gasolina de forma indevida e o Procon tomou as devidas providencias naquele momento — destaca Tiago Silva.
Esse foi o primeiro caso notificado desde a lei sancionada pelo governador em julho deste ano que cancela os registros dos sócios e administradores de estabelecimentos que fornecem ao consumidor de volume de combustível menor do que o indicado na bomba ou comercializem combustível adulterado. Sem a inscrição, há impossibilidade de atuar no ramo pelo prazo de cinco anos.
Tiago Silva ressalta que quando o consumidor notar indícios de algum posto de combustíveis estar vendendo combustível de forma irregular, de forma adulterada ou com bomba baixa, deve denunciar o caso para o Procon pelo telefone 151.
Fonte: NSC | Foto: Procon
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