A média do Estado ficou em R$ 2.328 por mês no ano passado, com retração de -0,9% frente a 2017, quando somou R$ 2.363.
A pesquisa Pnad Contínua – Rendimentos de todas as fontes 2018, divulgada na quarta-feira, 16 de outubro, pelo IBGE, em diversos dados mostrou que Santa Catarina tem a mais equilibrada distribuição de renda do Brasil, apesar de conter os mesmos problemas de concentração registrados nas últimas décadas no país.
A média do Estado ficou em R$ 2.328 por mês no ano passado, com retração de -0,9% frente a 2017, quando somou R$ 2.363. Santa Catarina teve a sexta maior renda do Brasil em 2018. A média nacional ficou em R$ 2.166.
Entre os números que mostram a melhor distribuição de renda no Estado está o fato de SC ter o maior percentual do país de pessoas com renda do trabalho, 50,1%, o que significa 3.540 milhões do total de residentes de 7.064 milhões. Entre os 10% da população com os menores rendimentos mensais reais, a maior média foi de Santa Catarina: R$ 626.
E entre os 10% mais ricos, o rendimento mensal real ficou em R$ 7.798, o que equivale a 12,6 vezes maior do que os R$ 626 dos 10% mais pobres. Essa diferença foi a menor do Brasil. No país, a diferença entre os mais ricos e os mais pobres alcançou nada menos do que 36,9 vezes.
É claro que em nem todos indicadores SC cresceu mais ou foi melhor, mas as menores diferenças de renda significam que o Estado é mais justo.
Acordo
A reunião de líderes da Associação dos Frigoríficos Independentes de Santa Catarina (Afisc) com o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, nesta quarta-feira, resultou em um acordo para que o segmento volte a ter uma alíquota de ICMS competitiva no Estado. Como as diferenças de alíquotas envolvem cálculos complexos, a Fazenda precisará de um prazo para estudar solução.
– Semana que vem vamos achar a fórmula. A gente tem que manter a indústria catarinense bem competitiva. Hoje ela está sofrendo concorrência desleal de outros Estados – afirmou Paulo Eli.
Segundo ele, logo que for definida a mudança, ela será adotada porque os produtores do Estado estão enfrentando dificuldades para vender. Cerca de 50 empresários (foto) de pequenos frigoríficos foram até a Fazenda nesta quarta-feira.
Dificuldades
A mudança de alíquota de ICMS que motivou a reunião na Secretaria da Fazenda, ontem, entrou em vigor em agosto deste ano. Ela acabou deixando mais competitiva em SC carne de frango e suíno de fora do que a produzida no Estado, embora a intenção tenha sido o contrário. Para empresas do Simples, ficou mais barato comprar carne de outros Estados do que pagar os 12% de ICMS local.
Solução agradou
Empresários do setor de carnes que vieram de todas as regiões do Estado ficaram satisfeitos com a solução.
– O secretário Paulo Eli se mostrou sensibilizado com a nossa situação e nos prometeu uma solução imediata. Saímos da reunião muito contentes – disse Miguel do Valle, um dos líderes da Afisc.
O empresário Wolmir de Souza, presidente do Instituto Nacional da Carne Suína (INCS), observou que, com a atual tributação, é mais vantagem vender animais vivos fora de SC. Os deputados Moacir Sopelsa e Valdir Cobalchini acompanharam a reunião.
Caminhões elétricos
A multinacional WEG, de Jaraguá do Sul, informa que integra o e-Consórcio anunciado em São Paulo ontem pelo CEO da Volkswagen (VWCO), Roberto Cortes, para a fabricação do primeiro caminhão leve 100% elétrico do Brasil.
A empresa de Santa Catarina também será a fabricante do sistema Powertrain, integrado por motor elétrico de tração, mais um inversor de frequência, para a família de caminhões e-Delivery, da VWCO. Além disso, fornecerá motores elétricos e inversores para sistemas auxiliares.
Segundo a WEG, esta é uma sequência da parceria que mantém com a Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Tecnologia
Com programação intensiva voltada ao uso da tecnologia na saúde, abre hoje à noite e vai até amanhã, em Florianópolis, o Summit ACM 2019. O evento vai reunir médicos, profissionais de tecnologia e da saúde, CEOs e gestores de empresas e startups voltadas ao setor. O convidado especial é o especialista em gestão em saúde de Israel, Ben Harel.
Segundo o presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Ademar de Oliveira Paes, o objetivo é falar sobre soluções tecnológicas existentes e também oportunizar a criação de soluções no hackathon do evento.
Fonte: NSC | Por Estela Benetti
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