Logo após ter sido preso por furto, o parlamentar havia solicitado licenças por motivos de saúde e de assuntos pessoais.
O vereador Antônio Carlos Fink, retornou à atividade como presidente da Câmara de Vereadores de Indaial no dia 11 de setembro.
O parlamentar havia solicitado licença por motivos de saúde no fim de junho, logo após ter sido preso por furto em um supermercado na cidade de Balneário Camboriú, fato ocorrido semanas antes.
Após o vencimento dessa primeira licença, Fink solicitou na sessão ordinária do dia 1º de agosto, licença para tratar de assuntos particulares, sem remuneração, conforme determina o Regimento Interno da Câmara de Indaial e a Lei Orgânica municipal, ficando afastado do dia 10 de agosto a 10 de setembro, conforme explicou a assessoria do Legislativo indaialense em nota.
No período, a suplente Ana Barreto assumiu sua cadeira como vereadora, e o vice-presidente da Mesa, Flávio Molinari, assumiu a presidência, conforme ordena o Regimento Interno. A licença para tratamento de assuntos particulares é uma prerrogativa de qualquer vereador.
Na época em que o fato ocorreu, a maioria dos vereadores reuniu-se e protocolaram um pedido de afastamento de Fink, que junto com ofícios recebidos da Delegacia de Polícia de Balneário Camboriú foram encaminhados pela Mesa Diretora à Corregedoria da Casa, para conhecimento e providências que considerassem cabíveis.
Nesse período, segundo informou a Nova FM, a Corregedoria da Câmara enviou relatório á Mesa Diretora citando quebra de decorro parlamentar e apontando para a necessidade da criação de uma comissão para elucidar o caso. Porém essa comissão não foi criada. Segundo a nota da assessoria da Câmara, se a comissão fosse criada, Fink poderia perder o cargo como vereador, e não apenas ser tirado da presidência, caso fosse constituída na Câmara uma comissão de inquérito para analisar se houve ou não a quebra de decoro parlamentar.
“Apesar da denúncia efetuada contra o vereador, pelo Ministério Público, ele volta normalmente aos trabalhos, pois a denúncia não é sentença”, explicou a assessoria.
Fonte: JMV | Foto: Câmara de Indaial
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