Segundo o sindicato estadual, a categoria permanece em estado de greve e as entregas devem normalizar em até 10 dias.
Após pouco mais de uma semana, a greve dos Correios foi suspensa em todo o país. Em Santa Catarina, o Sintect-SC, sindicato que representa a categoria, confirmou a retomada dos serviços na manhã desta quarta-feira (18), no entanto, os trabalhadores seguem em estado de greve, ou seja, podem paralisar as entregas novamente.
Isso porque, de acordo com o sindicato, a categoria aguarda o julgamento do dissídio, previsto para ocorrer no próximo dia 2 de outubro. A condição de prorrogar o atual acordo coletivo dos trabalhadores foi o que motivou a retomada dos serviços.
No último dia 12, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maurício Godinho Delgado, já havia determinado que 70% dos funcionários dos Correios voltassem ao trabalho. No entanto, a greve só foi suspensa após assembleia na terça-feira, 17 de setembro, à noite.
A paralisação nacional foi motivada em resposta à resistência da estatal em atender à proposta da categoria, que pede, entre outros itens, reajustes salariais e melhorias para os trabalhadores, como manutenção do vale-alimentação e dos valores do plano de saúde.
Entregas em SC devem normalizar em até 10 dias
De acordo com o secretário geral do Sintect-SC, Gilson Vieira, a expectativa agora é de que os trabalhos sejam normalizados em até 10 dias. No Estado, a maior demanda, segundo Vieira, é com entregas de faturas e de encomendas.
— O cliente dos Correios também podem ir até a agência e tentar retirar, caso não queira aguardar. Teremos um plano de contingência, mas a situação, em no máximo 10 dias, vai estar normalizada — explica.
Em Santa Catarina operam cerca de 400 unidades dos Correios, entre agências, centros de distribuições, núcleos administrativos e grupos de entregas. O total de servidores que aderiram ao movimento não foi informada.
— Nós não queríamos a greve de jeito nenhum. Pedimos sempre que negociem à exaustão. A greve é muito ruim para o trabalhador e população — afirma Vieira.
Fonte: NSC | Por Larissa Neumann |
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