Uma mulher de 45 anos morreu na quinta-feira, 27 de junho, em Cocal do Sul, no Sul catarinense, com meningite bacteriana. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC), ela estava com uma forma não-contagiosa da doença.
A morte ocorreu pela manhã. A meningite foi uma das causas, conforme a Dive-SC, já que a paciente também estava com pneumonia, insuficiência renal e teve choque séptico.
Ela foi diagnosticada com meningite bacteriana causada pela Streptococcus pneumoniae. A Dive-SC esclareceu que esse micro-organismo não é contagioso. Ele faz parte do corpo humano normalmente.
Na mesma região, uma criança de 6 anos foi internada em Balneário Gaivota com a mesma bactéria.
Porém, se a pessoa tem uma sinusite ou amidalite, por exemplo, o estado de saúde pode complicar e levar a esse tipo de meningite.
Boletim
A Dive-SC contabiliza os casos causados pela bactéria Neisseria meningitidis, que são contagiosos. No estado, três pessoas morreram e outras 20 contraíram a doença este ano.
Morreram uma menina de 12 anos em 13 de junho, moradora de Imbituba; um bebê de 9 meses em 29 de abril, de Jaraguá do Sul; e uma jovem de 18 anos em 4 de abril, residente em Lages.
As cidades de Blumenau, Itajaí, Lages e Itapema tiveram dois registros de doença em cada. Já em Balneário Camboriú, Bombinhas, Criciúma, Fraiburgo, Garopaba, Imbituba, Jaraguá do Sul, Navegantes, Palhoça, Porto União, São Francisco do Sul e Turvo, foi um em cada município.
Sintomas
Os sintomas da meningite são febre, dor de cabeça, vômito, rigidez da nuca e outros sinais de irritação meníngea, como convulsões e manchas vermelhas no corpo.
A Dive-SC recomenda que o paciente com esses sintomas procure assistência médica para, em caso de diagnóstico positivo, começar o tratamento o mais rápido possível.
A prevenção se dá mantendo a carteira de vacinação em dia. Além disso, é importante manter os ambientes bem ventilados e, se possível, ensolarados, especialmente salas de aula, quartos, locais de trabalho e transporte coletivo.
Outra medida é lavar as mãos com frequência, manter a higiene de pratos, talheres, mamadeiras e chupetas e evitar aglomerações.
Pessoas de qualquer idade podem contrair a doença, mas o maior risco é no primeiro ano de vida, conforme a Dive-SC.
Fonte: G1 | Foto: Ilustrativa
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