Gilmar César de Lima foi condenado a vinte e um anos e quatro meses de prisão pelo crime de homicídio, após ele ter espanado o professor indígena Marcondes Nanmblá, no dia primeiro de janeiro de 2018, na cidade de Penha. O professor morreu dias depois no hospital.
O tribunal do júri durou cerca de nove horas e meia. Na decisão, os jurados entenderam que Gilmar agrediu o professor sem dar chance de defesa para a vítima. Além disso, na sentença, o juiz Luiz Carlos Vailati Júnior, afirmou que a morte foi por motivo fútil, por supostamente porque a vítima mexeu com o cachorro do réu.
Gilmar foi condenado por condenado por homicídio duplamente qualificado. Ele estava preso no Presídio Regional de Blumenau e será transferido para a Penitenciária Industrial da cidade, onde deve permanecer preso.
Marcondes Namblá era casado e tinha dois filhos, ele aproveitava as férias para vender picolés e auxiliar na renda familiar. Namblá dava aulas para crianças carentes.
Contraponto
A reportagem entrou em contato com o advogado Jeremias Felsky, que responde pela defesa de Gilmar, e afirmou que deve recorre da sentença ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Segundo ele, a defesa entendeu que as sanção foram rigorosas por parte do juiz. Na apelação, o advogado deve tentar retirar as qualificantes do crime, por motivo fútil e por não dar chance de defesa a vítima.
Fonte: NSC | Foto: Luiz Carlos de Souza/NSC TV
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