O fenômeno Marta encanta. Por cada canto do país, treinadores parecem ávidos para que surja em qualquer canto uma nova melhor jogadora de futebol da história.
Em Blumenau, nos campos sintéticos da categoria sub 10 da Escolinha do Metropolitano, no Clude Ipiranga, os cabelos longos, amarados, balançam na hora do aquecimento para mais uma aula e de longe mostram que no meio dos meninos treina alguém diferente apenas na forma física, mas com a mesma motivação.
Shopia Faria Borssato, de 11 anos, não esconde a vontade em vencer no futebol e divide a bola; cai bruscamente e se levanta para marcar firme antes mesmo que o adversário pudesse sair jogando. Nas embaixadinhas, a língua pra fora mostra o capricho que a menina tem pelo objeto que também é indispensável nos momentos de lazer com o pai e o irmão gêmeo, Joaquim, que também treina na mesma categoria.
– Eu jogo bola desde os dois anos de idade. Tenho sonho de ser jogadora, igual Marta. Vejo vídeos dela na internet e também na televisão e vou gostando – revela a menina entre sorrisos tímidos.
A mãe observa o treino do lado de fora com orgulho da filha que demostra interesse e não se intimida no meio dos garotos. Ela revela que Sophia sempre quis treinar futebol.
– Ela sempre demonstrou muito interesse em joga bola, também influenciada pelo irmão. Sempre trouxe o Joaquim e ela acabou querendo treinar junto. Ainda é muito restrito para as meninas, por isso o apoio familiar é muito importante – afirma Juliana Faria, mãe de Sophia e Joaquim.
Fonte: NSC | Por Nathan Neumann | Foto: Patrick Rodrigues
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