O Ministério do Trabalho fechou duas agências nas últimas semanas em Santa Catarina, nas cidades de Urussanga e Balneário Camboriú. O fechamento integra a política de redução de gastos do governo federal, e a previsão era de que fosse ainda maior. A suspensão deveria ocorrer em cinco unidades, mas a extinção das agências de Mafra, Caçador e Brusque foi revista e cancelada pelo Ministério da Economia.
Jacinto Stefanello, chefe do serviço de administração da Superintendência do Trabalho em Santa Catarina, disse que a agência de Urussanga encerrou as atividades no dia 29 de abril, com a aposentadoria das duas servidoras que atuavam no local. Em Balneário Camboriú, o fechamento coincidiu com a decisão do governo de transformar a agência de Itajaí em gerência regional, com concentração de serviços.
Segundo ele, entre aluguel e salários de servidores, a agência de Balneário tinha um custo mensal de R$ 50 mil. Os servidores foram todos transferidos para Itajaí, que agora absorve a demanda de toda a região – de processos a confecção de carteiras de trabalho. Nos últimos dias, a mudança causou filas e reclamações.
Para melhorar o atendimento, a estrutura da gerência de Itajaí será transferida para um novo prédio, maior, em duas semanas. A Superintendência do Trabalho negocia com a prefeitura de Balneário Camboriú a possibilidade do município montar uma estrutura para o processo de abertura de abertura e renovação de carteira de trabalho, o que deve reduzir a demanda de serviços em Itajaí.
Fonte: NSC | Por Dagmara Spautz | Foto: Tiago Ghizoni
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