Santa Catarina registra mais de 195 mil famílias atendidas pelo Bolsa Família
Estado recebe mais de R$ 130 milhões em repasses do programa

Santa Catarina registra, em novembro, um total de 195.416 famílias contempladas pelo Bolsa Família, programa de transferência de renda do Governo Federal.
Presentes nos 295 municípios catarinenses, os beneficiários recebem um valor médio de R$ 673,97, com investimento superior a R$ 130,6 milhões.
Os pagamentos tiveram início em 14 de novembro e seguem até o dia 28, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS).
O Benefício Primeira Infância, destinado a crianças de zero a seis anos, atende 121 mil delas somente em Santa Catarina. Cada integrante dessa faixa etária recebe um adicional de R$ 150, garantindo um repasse estadual de R$ 15,9 milhões.
O programa também inclui benefícios adicionais de R$ 50, direcionados a 178 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de 7,5 mil gestantes e 4,3 mil nutrizes no estado. Para esses pagamentos, o investimento ultrapassa R$ 8 milhões.
Entre os municípios catarinenses, Joinville é o que possui o maior número de famílias atendidas neste mês, com 12.897 beneficiários.
Na sequência aparecem Florianópolis (12,2 mil), Lages (7,8 mil), Palhoça (7,2 mil) e Itajaí (7 mil).
Em relação ao valor médio do benefício, José Boiteux lidera com R$ 803,55, seguido por Ascurra (R$ 785,71), Agronômica (R$ 774,81), Salete (R$ 750,29) e Armazém (R$ 749,72).
No cenário nacional, 18,65 milhões de famílias são atendidas em novembro, totalizando 48,59 milhões de pessoas. O repasse médio é de R$ 683,28, com investimento de R$ 12,69 bilhões.
Dessas famílias, mais de 8,23 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância, resultado de um aporte de R$ 1,16 bilhão.
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Além disso, três benefícios extras de R$ 50 chegam a 575,3 mil gestantes, 382,3 mil nutrizes e 14,3 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos no país. O valor destinado a esses pagamentos soma R$ 707,92 milhões.

A versão atualizada do programa também inclui a Regra de Proteção, que permite a permanência da família no Bolsa Família por até um ano após conquistar emprego formal ou aumento de renda, garantindo 50% do valor do benefício.
Em novembro, 2,42 milhões de famílias recebem nessa condição, número 6,21% menor em comparação a outubro.
Em novembro, 708 municípios de nove estados receberam o pagamento integral já no primeiro dia do calendário, em razão de ações voltadas ao enfrentamento de desastres como enchentes, estiagens e tornados.

A medida beneficia 1,05 milhão de famílias. Entre os locais atendidos estão 497 municípios do Rio Grande do Sul, 147 do Rio Grande do Norte, além de cidades do Acre, Paraná, Sergipe, São Paulo, Roraima, Piauí e Amazonas.
O Nordeste lidera o número de beneficiários neste mês, com 8,74 milhões de famílias e investimento de R$ 5,92 bilhões.
Em seguida aparecem as regiões Sudeste (5,25 milhões de famílias e R$ 3,53 bilhões), Norte (2,42 milhões e R$ 1,73 bilhão), Sul (1,24 milhão e R$ 831,65 milhões) e Centro-Oeste (975 mil beneficiários e R$ 668,92 milhões).
Entre os estados, a Bahia é o que reúne o maior número de famílias atendidas, com 2,31 milhões beneficiadas, seguida por São Paulo (2,16 milhões).
Outros seis estados apresentam mais de 1 milhão de beneficiários: Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Pará e Maranhão.
Roraima tem o maior valor médio mensal do país, alcançando R$ 748,18. Em seguida aparecem Amazonas (R$ 736,32), Acre (R$ 731,45), Amapá (R$ 729,52), Pará (R$ 709,62) e Maranhão (R$ 705,36), sendo as únicas unidades federativas com média acima de R$ 700.
Entre os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio do benefício neste mês está em Uiramutã (RR), que possui 2.275 famílias atendidas e média de R$ 1.032,16. Campinápolis (MT), Santa Rosa do Purus (AC) e Normandia (RR) aparecem na sequência.









