Pai utiliza empilhadeira para salvar filha recém-operada e mulher grávida em meio a alagamento em Ilhota
Ação rápida ocorre durante alagamento no Baú.

Exatos 17 anos após a tragédia que marcou Ilhota em 2008, o município voltou a enfrentar momentos de tensão nesta segunda-feira (24).
Um forte e repentino volume de chuva atingiu especialmente a região do Baú, provocando enxurradas rápidas, deixando vias intrafegáveis e causando medo entre os moradores. As informações são do jornal Cruzeiro do Vale, de Gaspar.
De acordo com o Diretor da Defesa Civil de Ilhota, Antônio Schmitz, o Braço do Baú foi a área mais afetada. Ruas ficaram completamente cobertas pela água, ilhando moradores e impedindo deslocamentos.
No Alto Baú, o impacto também foi sentido, embora em menor intensidade.
Até as 15h, não havia registros de feridos ou desabrigados, mas equipes de emergência foram mobilizadas diante da gravidade da situação.
A moradora Tatiana Reichert, que perdeu familiares na tragédia de 2008, relatou que recebeu um alerta de enxurrada iminente às 9h41 e, poucos minutos depois, a água já avançava pelas ruas.
“Pensa como estou ruim. Parece que o coração vai sair pela boca. Hoje, 17 anos da tragédia de 2008, essa chuva forte. Que sensação horrível”, desabafou.
A enchente repentina também exigiu improviso por parte dos moradores. Em um dos casos que mais chamou atenção, um pai utilizou uma empilhadeira para resgatar sua filha recém-operada e outra mulher grávida, ambas presas em um posto de combustíveis devido ao nível da água.
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A ação se tornou símbolo da tensão vivida no município durante a manhã e início da tarde.
A Defesa Civil de Ilhota segue monitorando áreas de risco, encostas e o nível dos rios. O município permanece em estado de atenção por causa do solo encharcado e da possibilidade de novos episódios de enxurrada ao longo da noite. Autoridades pedem que a população se mantenha alerta e evite circular por áreas alagadas.









