Tuberculose em alta: casos passam dos 2,3 mil no último ano em SC; saiba como se proteger
O Brasil segue entre os 30 países com maior número de casos da doença e da coinfecção tuberculose-HIV.

Com o Dia Nacional de Combate à Tuberculose, lembrado no domingo (17), a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES) destacou a necessidade de ampliar as ações de prevenção e diagnóstico da doença, que ainda representa um importante desafio de saúde pública no país.
A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis e atinge principalmente os pulmões. A infecção ocorre quando uma pessoa saudável inala gotículas expelidas por indivíduos contaminados ao falar, tossir ou espirrar.
Os sinais de alerta incluem tosse contínua por mais de duas ou três semanas, febre ao final do dia, sudorese noturna, cansaço e perda de peso.
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O tratamento é disponível gratuitamente pelo SUS e combina diferentes antibióticos. Inclusive, pode durar de seis meses a um ano, dependendo do quadro. Seguir todas as etapas é essencial para evitar resistência bacteriana.
Já, a principal forma de proteção contra as formas mais graves da doença é a vacina BCG, aplicada logo após o nascimento.
Entre janeiro e novembro de 2025, a cobertura vacinal em Santa Catarina chegou a 83,18% entre crianças menores de um ano.
Em 2022, 28 municípios catarinenses foram reconhecidos pelo cumprimento de metas nacionais de diagnóstico e tratamento.
O Brasil segue entre os 30 países com maior número de casos da doença e da coinfecção tuberculose-HIV.










