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Governo vai mapear condições de vida das mulheres em SC; novo plano estadual começa em agosto

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A partir de 1º de agosto, Santa Catarina inicia a construção de uma das políticas públicas mais detalhadas já feitas para a população feminina do estado.

Trata-se do Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, uma iniciativa encabeçada pela vice-governadora Marilisa Boehm em parceria com a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família. O objetivo é traçar um diagnóstico aprofundado sobre a realidade das mulheres que vivem em solo catarinense — incluindo aquelas que migraram de outros estados.

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O projeto vai contar com o trabalho de seis pesquisadoras, selecionadas por edital público da Fapesc, que irão coletar, durante um ano, dados sociodemográficos, econômicos e culturais sobre as mulheres em todos os municípios do estado.

A ideia é que o diagnóstico sirva de base para a criação de políticas públicas mais eficazes, regionalizadas e baseadas em evidências.

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Quem são as pesquisadoras

As seis profissionais foram escolhidas entre 62 inscritas. São mulheres naturais de Florianópolis, São José, Brusque e Santo Ângelo (RS), com forte formação acadêmica: duas delas têm mestrado, e quatro, doutorado.

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O grupo multidisciplinar deve percorrer diferentes regiões catarinenses para analisar indicadores como faixa etária, raça, etnia, orientação sexual, grau de escolaridade, situação familiar, condições de empregabilidade e renda, além de aspectos como deficiência e situação de rua.

Santa Catarina vai escancarar desigualdades enfrentadas por mulheres

O título pode parecer forte, mas reflete exatamente a proposta do plano: levantar dados reais e específicos que revelem as múltiplas desigualdades que atingem mulheres catarinenses em diferentes contextos.

“Não se pode pensar em soluções eficientes sem sabermos quais são os possíveis problemas existentes”, afirmou a vice-governadora Marilisa Boehm.

Ela destacou que a construção do plano começou ainda em setembro do ano passado e envolveu diversas reuniões até a consolidação do edital.

A secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Adeliana Dal Pont, reforçou a importância da nova fase.

“Com a conclusão do processo seletivo, começa agora a etapa mais importante: o diagnóstico. Ele vai nortear nossas ações futuras em defesa de todas as mulheres”, declarou.

O que será pesquisado

O levantamento contempla informações quantitativas e qualitativas. Entre os pontos que serão analisados estão:

  • Número de mulheres e meninas por município;

  • Distribuição por idade, cor/raça e etnia;

  • Composição familiar e grau de escolaridade;

  • Orientação sexual;

  • Situação de empregabilidade, jornada e condições de trabalho;

  • Renda individual e familiar;

  • Presença de mulheres com deficiência;

  • Mulheres em situação de rua;

  • Necessidades específicas por região.

O governo destaca que esse será o maior mapeamento já feito sobre a realidade das mulheres catarinenses. Os dados também deverão subsidiar a formulação de políticas públicas transversais, envolvendo diferentes áreas como saúde, educação, segurança pública e assistência social.

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