Um episódio lamentável envolvendo o transporte de animais ganhou as manchetes nesta semana. Um casal, que havia investido R$ 10 mil para contratar uma empresa especializada, teve que lidar com a perda de três cães durante o trajeto do Pará para Santa Catarina.
O casal, José Neto Murta e Luciana Murta, se mudaram para Palhoça, em Santa Catarina e escolheram realizar o transporte de seus cães por meio terrestre, devido a uma questão de saúde de um de seus caninos, segundo o G1.
Segundo informações apuradas, os animais foram acondicionados em condições inadequadas durante a viagem. O casal contratou os serviços com a esperança de que seus animais de estimação chegassem com segurança ao destino, mas o que ocorreu foi bem diferente.
Durante o percurso, os cães sofreram estresse extremo e condições insalubres, que culminaram em suas mortes. Logo no início, um dos parentes presentes no momento de recolhimento dos cachorros, notou que as caixas de transporte eram pequenas para o cães de grande porte.
No entanto, afirmaram que parariam a viagem por diversas vezes para que os caninos pudessem andar, fazer suas necessidades e se hidratarem.
Porém, o transporte que se iniciou no dia 28 de janeiro e terminaria com a chegada em SC no dia 2 de Fevereiro, foi interrompido no dia 31 de janeiro, com a morte do primeiro cão na Bahia.
A família foi notificada e informada que o cachorro estava superaquecendo antes do óbito. A viagem continuou, e já no dia seguinte veio a notícia da morte do segundo cão e junto uma imagem que mostrava o cachorro com a língua para fora deitado dentro da caixa de transporte que estava cheia de fezes.
A família pediu explicações e nada foi respondido. Pediram notícias sobre o terceiros cão, e foi dito apenas que ele.estava bem, mas um tempo depois, foram notificados da morte dele também, sem mais explicações.
Representantes da empresa de transporte não se pronunciaram oficialmente sobre o caso até o momento, mas a ocorrência já está sendo investigada por órgãos de defesa dos direitos dos animais e pela polícia ambiental.
A negligência no transporte e a possível violação de normas sanitárias e de bem-estar animal levantam sérias dúvidas sobre a responsabilidade da empresa contratada.
“Foi um investimento alto, e a perda dos nossos cães é irreparável. É inaceitável que um serviço tão delicado seja realizado com tamanha irresponsabilidade”, afirmou um dos proprietários.
A empresa ainda cobrou R$720 reais pela cremação de um dos cachorros, a qual a família não pagou devido a irresponsabilidade da empresa, de acordo com o Jornal de Pomerode.
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