Outro truque comum é manipular o celular da vítima para autorizar as operações sem que ela perceba.
Um esquema de fraude tem chamado a atenção pela criatividade e pela forma como explora a confiança das vítimas. Apelidado de “golpe da selfie”, o método consiste em criminosos que se passam por representantes de instituições financeiras ou programas sociais para enganar pessoas, especialmente idosos, e roubar dinheiro utilizando reconhecimento facial.
Os golpistas entram em contato com a vítima oferecendo vantagens como cestas básicas ou benefícios financeiros. Para que o “processo” seja finalizado, eles pedem que a pessoa tire uma selfie, alegando ser necessária para confirmar sua identidade.
A foto, no entanto, não é usada para validar qualquer benefício, mas sim para acessar contas bancárias e realizar transações fraudulentas, aproveitando a tecnologia de reconhecimento facial amplamente utilizada nos sistemas bancários.
Outro truque comum é manipular o celular da vítima para autorizar as operações sem que ela perceba. Algumas vezes, partes da tela são cobertas ou as mensagens exibidas são explicadas de forma confusa, dificultando a identificação da fraude.
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Como evitar cair no golpe?
A principal estratégia para se proteger é desconfiar de ofertas ou benefícios que chegam de forma inesperada. Bancos e órgãos oficiais não solicitam selfies por telefone ou pessoalmente para liberar benefícios. Além disso, é fundamental evitar o envio de fotos ou dados pessoais para desconhecidos.
Utilizar aplicativos e canais oficiais do banco também reduz as chances de ser vítima de fraudes. Caso receba um contato suspeito, entre em contato diretamente com sua agência ou com o SAC do banco para confirmar a veracidade das informações.
Por fim, compartilhar informações sobre esse golpe com familiares, especialmente pessoas mais velhas, pode ajudar a reduzir o número de vítimas. A conscientização e o cuidado com dados pessoais são as melhores formas de proteção contra esse tipo de crime.
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