Esta é a quinta vez que o Brasil disputa o prêmio de Melhor Filme Internacional.
Na manhã desta quinta-feira, 23 de janeiro, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou os indicados ao Oscar 2025, marcando um momento histórico para o cinema brasileiro. O longa-metragem “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, recebeu duas indicações: Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Fernanda Torres no papel principal.
O filme, inspirado em fatos reais, retrata a história da família de Rubens Paiva, político desaparecido durante a ditadura militar no Brasil, e a incansável luta de sua esposa, Eunice, por respostas sobre seu destino. Ambientado no Rio de Janeiro dos anos 1970, o longa mistura história e emoção, explorando temas como resistência, dor e a força de uma mãe para proteger seus filhos e reconstruir sua vida.
Esta é a quinta vez que o Brasil disputa o prêmio de Melhor Filme Internacional (antigo Melhor Filme Estrangeiro), reforçando a importância de produções nacionais no cenário global.
Já Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva, foi amplamente elogiada por sua atuação visceral e comprometida, recebendo reconhecimento não apenas da crítica brasileira, mas também internacional.
Os favoritos ao Oscar deste ano incluem filmes como “Emilia Pérez”, “O Brutalista”, “Anora” e “Conclave”, mas o longa brasileiro promete ser um forte concorrente, tanto pela relevância do tema quanto pela qualidade cinematográfica apresentada.
A cerimônia será realizada no dia 2 de março de 2025, no tradicional Dolby Theatre, em Los Angeles, com início às 21h (horário de Brasília). No Brasil, o evento será transmitido pela TNT e pela plataforma de streaming Max.
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A indicação de “Ainda Estou Aqui” representa mais um marco para o cinema nacional e para a carreira de Walter Salles, cineasta renomado por obras como “Central do Brasil”. Além disso, reafirma o talento de Fernanda Torres, que há décadas se destaca como uma das grandes atrizes brasileiras.
Com um enredo tão sensível e atual, “Ainda Estou Aqui” não apenas joga luz sobre um dos períodos mais sombrios da história do Brasil, mas também celebra o poder do cinema como forma de resistência e memória. A expectativa agora é grande para o desfecho da noite mais importante da indústria cinematográfica.
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