O número de desempregados foi estimado em 6,8 milhões, uma queda em relação aos 7,3 milhões de pessoas sem trabalho contabilizadas até agosto.
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse resultado, além de indicar uma redução em relação aos 6,6% registrados no trimestre encerrado em agosto, representa o menor índice da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.
O número de desempregados foi estimado em 6,8 milhões, uma queda em relação aos 7,3 milhões de pessoas sem trabalho contabilizadas até agosto. A redução acompanha as expectativas do mercado financeiro, que projetava uma taxa de 6,1%, segundo levantamento da agência Bloomberg.
Fatores por trás da queda
Especialistas atribuem a redução do desemprego a um cenário de aquecimento econômico, impulsionado por políticas de estímulo do governo federal.
Além disso, a taxa de participação, que mede o percentual de pessoas com 14 anos ou mais que estão ativas no mercado de trabalho, tem mostrado sinais de recuperação, embora ainda não tenha alcançado os níveis pré-pandemia.
De acordo com economistas, o envelhecimento populacional também influencia os números. Com mais pessoas fora da força de trabalho, especialmente idosos, a pressão sobre o mercado diminui, contribuindo para a redução da taxa de desocupação. Outro possível fator é o afastamento de jovens do mercado, favorecido pela melhoria da renda familiar, permitindo maior dedicação aos estudos.
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Perspectivas para 2025
A tendência é que a taxa de desemprego permaneça em níveis historicamente baixos no próximo ano, mesmo diante de uma desaceleração esperada no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Economistas preveem que a desocupação deverá se manter próxima de 6% no quarto trimestre de 2025, destacando a resiliência do mercado de trabalho.
Essa recuperação é vista como um reflexo positivo de uma economia que, embora com desafios à frente, tem conseguido gerar ocupações e sustentar níveis de emprego mais altos, contribuindo para a melhoria do cenário socioeconômico do país.
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