Após a explosão, o corpo permaneceu no local até a manhã seguinte devido à presença de outros dispositivos presos ao seu cinto.
Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, de 59 anos, morreu na última quarta-feira (13) após sofrer graves ferimentos provocados pela explosão de um dos artefatos que carregava. O fato ocorreu durante um ataque na Praça dos Três Poderes, em Brasília, onde o homem planejava atingir o Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o laudo da Polícia Federal, Francisco sofreu traumatismo cranioencefálico severo, com o crânio esfacelado e a mão direita dilacerada pela detonação de uma bomba improvisada. Imagens de tomografia realizadas durante a perícia confirmaram os danos extensivos ao cérebro e indicaram queimaduras faciais.
O plano do chaveiro envolvia o uso de explosivos artesanais, similares a fogos de artifício, para atacar a estátua da Justiça em frente ao STF. Segundo as investigações preliminares, ele também pretendia invadir o plenário da Corte e assassinar ministros, sendo Alexandre de Moraes seu alvo principal.
• LEIA TAMBÉM: Acidente com Drift Trike deixa homem de 43 anos ferido em Presidente Getúlio
A sequência de ações começou no estacionamento próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, onde Francisco detonou um carro antes de lançar bombas em direção ao prédio do STF. O ataque culminou com sua morte, quando ele posicionou a cabeça sobre um dos explosivos, que detonou instantaneamente.
Após a explosão, o corpo permaneceu no local até a manhã seguinte devido à presença de outros dispositivos presos ao seu cinto. A polícia identificou três artefatos conectados ao corpo do homem-bomba e um quarto explosivo, adaptado a partir de um extintor de incêndio cheio de gasolina, que estava próximo ao local da explosão.
As autoridades seguem investigando os detalhes do ataque e os materiais usados por Francisco na fabricação dos explosivos.
ASSISTA AO VÍDEO ⤵️
Sugestão de pauta