O cenário ainda é de incerteza, e as autoridades pedem cautela aos moradores.
Neste sábado (19), a cidade de Florianópolis enfrentou um dia de caos após confrontos entre facções criminosas e as forças de segurança, com episódios de violência e vandalismo se espalhando pela capital e região metropolitana.
A guerra entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) se intensificou, resultando em bloqueios de vias, incêndios e tiroteios.
De acordo com o vereador e agente da Guarda Municipal Ricardo Pastrana, a situação nas ruas da capital é extremamente preocupante, com dois confrontos diretos já registrados e dois indivíduos baleados.
Pastrana informou que as ruas de Florianópolis não são mais seguras e acrescentou que pneus e veículos foram incendiados para desviar a atenção das forças de segurança, que estão em ação com reforço de efetivo.
Um dos focos de tensão ocorreu na Via Expressa, onde o viaduto da Comunidade Chico Mendes foi bloqueado com objetos incendiados. Outras áreas da cidade, como a Avenida Mauro Ramos no centro e o bairro Serraria em São José, também registraram bloqueios e incidentes, incluindo o incêndio de um ônibus e tiroteios na comunidade de Papaquara, no Norte da Ilha.
Diante da gravidade dos eventos, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, se pronunciou para tranquilizar a população. Ele afirmou que a força de segurança do estado é uma das melhores do país e destacou que não há espaço para criminosos em Santa Catarina. Informou também que um dos envolvidos nos confrontos foi morto, sete foram presos, e dois permanecem foragidos.
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Para conter os ataques, o governo estadual montou um gabinete de crise, que está monitorando os desdobramentos da situação em tempo real.
O Corpo de Bombeiros informou que está atuando na remoção de barricadas e no combate a incêndios em diversos pontos da cidade, com a prioridade de liberar as vias e garantir a segurança da população.
O cenário ainda é de incerteza, e as autoridades pedem cautela aos moradores, que devem evitar áreas afetadas. As investigações seguem em andamento para identificar os responsáveis pelos atos criminosos.
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