A diretora da creche confirmou aos pais que havia recebido uma foto do menino amarrado.
Uma professora do Centro de Educação Infantil Profª Ermelinda Potter Custódio, em Itajaí, foi escoltada pela Guarda Municipal após um fato envolvendo uma criança com autismo de três anos.
A docente, suspeita de amarrar o aluno, enfrentou a revolta de pais de alunos ao retornar à creche no dia 4 de agosto, dias após o caso vir à tona e seu afastamento ser decretado.
O episódio ocorreu quando a professora apareceu na unidade de ensino, gerando indignação entre os pais presentes. A situação se intensificou rapidamente, e a Guarda Municipal foi acionada para garantir a segurança da docente durante sua saída do local.
O afastamento da professora havia sido decidido pela Secretaria de Educação de Itajaí no dia 2 de agosto, após denúncias de maus-tratos.
A denúncia foi feita pelos pais da vítima, que afirmaram ter descoberto que seu filho, de três anos e não verbal, foi amarrado pela professora em questão.
Segundo a mãe, a revelação ocorreu por meio de um ex-funcionário da creche que compartilhou a informação durante uma conversa informal. A família só tomou conhecimento do fato semanas depois, sem ter sido informada oficialmente pela instituição.
A diretora da creche confirmou aos pais que havia recebido uma foto do menino amarrado e que a denúncia já tinha sido encaminhada à Secretaria de Educação. No entanto, os pais expressaram profunda insatisfação com a falta de transparência e a demora na comunicação do ocorrido.
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A situação levantou questionamentos sobre a segurança e o tratamento das crianças na unidade de ensino.
Em nota, a Secretaria de Educação de Itajaí afirmou que a professora foi imediatamente afastada após a denúncia e que um processo administrativo foi aberto para investigar o caso.
A Prefeitura assegurou que a docente permanecerá afastada até a conclusão das investigações e reiterou seu compromisso em apoiar a família e garantir a segurança das crianças matriculadas na rede municipal.
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