Uma cliente entrou na Justiça contra uma marmoraria de Timbó depois de pagar e não receber o serviço. No total, segundo consta no processo, foram depositados na conta da dona da empresa R$ 18,1 mil.
Conforme apuração do Misturebas News, o contrato foi firmado em maio de 2023 para a construção de bancadas, rodapias e pias esculpidas na cozinha, lavação, banheiro e sacada de um apartamento em Indaial. A empresa possui expertise em trabalhar com mármore.
No relato à Justiça, a cliente informou que ficou em contato com a empresa porque houve um atraso na obra do apartamento, que teria que ficar pronta para depois receber as peças de mármore. Quando avisou que já era possível tirar as medidas, a marmoraria parou de responder as mensagens.
Ela e o marido foram até o local do comércio, mas receberam a informação de vizinhos de que a empresa teria sido fechada.
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Após conseguir restabelecer o contato com a proprietária, ela recebeu a informação de que o problema foi o rompimento da sociedade das pessoas que comandavam a marmoraria. Foi ofertada a devolução parcelada em um prazo de cerca de um ano e meio (entrada de R$ 1,5 mil e parcelas mensais de R$ 1 mil), o que a cliente recusou.
Ela entrou com processo judicial e teve que contratar uma nova empresa para conseguir executar a obra, que até hoje não terminou.
O que diz a empresa
O Misturebas News entrou em contato com a empresa que respondeu através da advogada Kamyla Oliveira. Ela explicou que a empresa foi vendida em 2023 para outras pessoas que ficaram responsáveis pelos contratos em andamento.
Segundo a advogada, os novos donos cumpriram ‘alguns’ contratos, “aqueles que estavam com a obra em dia”, mas não todos, admitindo que outros clientes tiveram o mesmo problema, o de pagar e não receber. Ela diz que a cliente – a dona de empresa acionada na Justiça – resolveu “pegar tudo de volta”, ou seja, retomar a empresa e assumir as negociações.
“A empresa está passando por um momento bem complicado, foi um momento muito difícil, mas estão regularizando tudo. A questão é aceitar ou não o acordo”, disse a advogada.
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