Durante o período de 2018 a 2023, foram registrados de 12 a 15 ocorrências mensais.
Com a chegada do inverno em Santa Catarina, o uso de fogões à lenha, lareiras e aquecedores elétricos tende a crescer, o que também eleva o risco de incêndios residenciais.
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) observa um aumento alarmante de 150% nas ocorrências associadas a esses equipamentos durante os meses mais frios.
De acordo com o major Tadeu Luiz Alonso Pelozzi, chefe da Divisão de Investigação de Incêndio (DINVI), o número de incidentes atinge seu ponto máximo entre maio e agosto.
Durante o período de 2018 a 2023, foram registrados de 12 a 15 ocorrências mensais, totalizando cerca de 60 incêndios. Para mitigar esses riscos, a DINVI intensificou suas campanhas de conscientização, especialmente em julho e agosto.
Entre as recomendações do CBMSC estão a instalação segura dos equipamentos, distante de materiais inflamáveis como cortinas e móveis, e a supervisão constante enquanto estão em operação.
No caso de fogões à lenha e lareiras, é essencial usar apenas madeira não tratada e garantir que o fogo esteja completamente apagado antes de sair do local.
Além disso, o CBMSC alerta para a necessidade de verificar a instalação de chaminés e dutos para assegurar que estejam em perfeitas condições e adequados para a liberação de fumaça.
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A ventilação adequada também é crucial para evitar a acumulação de gases nocivos, como o monóxido de carbono.
Outras recomendações incluem evitar o uso de álcool ou outros aceleradores de fogo em ambientes fechados e garantir que crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida mantenham uma distância segura dos equipamentos em funcionamento.
A manutenção regular e a inspeção de aquecedores elétricos são igualmente importantes para prevenir falhas e riscos de incêndio.
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