O delegado do caso informou que o bebê foi morto por asfixia com fita adesiva colada entre a boca e o nariz.
Na tarde da última segunda-feira (24), um bebê foi encontrado morto, enrolado em uma manta e dentro de um saco de lixo, em um conjunto comercial no centro de Canoas, no Rio Grande do Sul.
A mãe da criança foi presa em flagrante e é investigada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
A Polícia Civil informou que a suspeita, de cerca de 40 anos, tem outros dois filhos. Segundo informado pelo Portal GZH, o delegado Arthur Reguse, titular da Delegacia de Homicídios de Canoas, relatou que a menina foi morta por asfixia com fita adesiva colada entre a boca e o nariz.
A mulher teria dado à luz na noite de domingo (23), amamentado e, em seguida, asfixiado a criança. Na manhã de segunda-feira, a mãe foi trabalhar levando o corpo do bebê dentro de uma sacola.
Câmeras de segurança registraram a chegada da mulher ao prédio com a sacola no ombro. Ela entrou no banheiro e saiu vestindo outra roupa, abandonando o corpo na lixeira do local.
Por volta das 13h, os seguranças encontraram o bebê e acionaram a Brigada Militar. Inicialmente, pensou-se tratar de um feto, mas a polícia constatou que se tratava de um bebê completamente formado.
A área foi isolada para o trabalho do Instituto-Geral de Perícias (IGP), que confirmou que a criança chegou a respirar após o nascimento.
Os policiais iniciaram buscas no local e localizaram a mulher em uma cafeteria no prédio. Ela foi presa em flagrante.
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Na residência da suspeita, peritos encontraram lençóis ensanguentados e grande quantidade de sangue no chão. A mulher confessou o crime informalmente, afirmando que não queria a criança e não tinha condições de criá-la.
O delegado Reguse destacou que o comportamento da mulher, ao tentar ocultar a gravidez com ataduras, demonstra insatisfação. O pai da criança não foi localizado.
O delegado Mário Souza, diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que a sequência dos fatos afasta a tese de abalo emocional devido ao estado puerperal. A Polícia Civil aguarda a decisão do Judiciário sobre o pedido de prisão preventiva da suspeita.
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