O ano de 2015 e 2018 destacaram-se com o maior número de fatalidades.
Santa Catarina contabilizou 59 acidentes aéreos na última década, segundo dados do Painel Sipaer, ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Desses acidentes, seis resultaram em mortes, somando dez óbitos, incluindo as duas vítimas fatais da queda de um bimotor em Itapoá nesta terça-feira (4).
Os dados abrangem o período de 2014 a 2024 e revelam que a maioria dos acidentes envolveu aviões, com 36 incidentes.
Ultraleves foram responsáveis por 14 acidentes, e helicópteros por 8. Entre os 10 acidentes fatais, seis envolveram aviões, três ultraleves e um helicóptero.
Evolução dos acidentes ao longo dos anos
Em 2014, não houve registro de acidentes aéreos no estado. O ano de 2015 e 2018 destacaram-se com o maior número de fatalidades, contabilizando oito acidentes em cada ano. Em 2018, houve também o maior número de mortes, com três óbitos registrados.
Causas comuns dos acidentes
As principais causas dos acidentes foram falhas no motor e saídas de pista durante o pouso, seguidas por falhas no sistema da aeronave ou contato anormal com a pista.
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Acidentes em 2024
Até o momento, 2024 já registrou quatro acidentes aéreos em Santa Catarina, com três mortes confirmadas.
Um dos fatos ocorreu em abril, em Ponte Alta do Norte, onde o piloto, que partiu de São José com destino a Videira, foi encontrado com vida após 12 horas desaparecido.
Outros acidentes foram reportados em Corupá e Joaçaba, sem informações sobre vítimas fatais.
Acidente fatal em Itapoá
Nesta terça-feira, a queda de um bimotor em Itapoá resultou na morte do piloto e de um empresário de Minas Gerais.
O acidente ocorreu em uma área de mata de difícil acesso entre Garuva e Itapoá, exigindo buscas intensas com o uso de helicópteros.
Os destroços da aeronave foram encontrados carbonizados, e os corpos das vítimas foram resgatados pelos bombeiros.
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