A primeira vez que Pedro Henrique Guerra Pereira pegou um cubo mágico foi aos 12 anos. “Fiquei com tanta raiva por não conseguir resolver que me deu vontade de jogar o cubo na parede”, contou.
Pouco tempo depois, ele resolveu tentar de novo. Assistiu a tutoriais na internet e encarou o desafio. “Passei uma hora tentando até conseguir”, disse. A partir daí Pedro não parou mais.
O que era apenas um hobbie hoje, aos 14 anos, inclui obrigações, palestras, competições e viagens pelo País.
No início do ano, Pedro foi chamado para ser embaixador do BioCube, um grande importador de cubos mágicos que tem levado o adolescente para fazer palestras e ensinar crianças e adolescentes a resolver o quebra-cabeça tridimensional.
“O cubo mágico me ajudou muito na escola, desenvolveu minha concentração, raciocínio e paciência, minhas notas melhoraram”, afirma.
Além disso, segundo a família, que é natural de Timbó, Pedro fez amigos que partilham o mesmo interesse e conheceu muitos lugares. “A vida da família toda mudou.
A gente acompanha o Pedro nos desafios e criamos uma comunidade”, diz a mãe, a psicanalista Bárbara Guerra. O recorde de Pedro é inferior a 12 segundos, montando o cubo original.
“Em casa, já consegui em seis segundos”, revela.
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História
Com 43 quintilhões de combinações possíveis, o cubo mágico foi inventado por um professor de arquitetura húngaro chamado Ernö Rubik em 1974. Ele queria que os alunos tivessem uma ideia melhor do tridimensional. O protótipo era de madeira, com seis lados e seis cores, e depois de embaralhado, Rubik levou um mês para conseguir voltar à posição original.
Ao longo dos anos, o cubo mágico se tornou o brinquedo mais vendido no mundo. Desde 2003, existe a Associação Mundial de Cubo Mágico que promove desafios pelo mundo, inclusive com os olhos vendados e com uso de apenas uma das mãos.
Confira a entrevista completa:
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