Há três meses a vida de Gustavo Cauã da Silva, de 14 anos, virou de ponta cabeça. O adolescente de 1,74m de altura que gosta de jogar vôlei começou a sentir fortes dores na altura da costela. “Eu apalpei e senti que tinha um nódulo”, disse.
Em pouco tempo, outros nódulos apareceram no pescoço. Exames confirmaram que se tratava de um câncer agressivo e que se espalhava rápido. A mãe Fabiana Reblin largou o emprego de costureira para se dedicar totalmente ao filho mais velho.
“Foi muito difícil receber o diagnóstico, mas agora estamos mais conformados e prontos para encarar o que vier pela frente”, diz, emocionada.
Fabiana tem mais dois filhos, Vitor, de 9, e Isac, de 2. A família mora no bairro Araponguinhas, em Timbó, mas o tratamento de Gustavo é feito no Hospital Santo Antônio, em Blumenau, pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Nesta sexta-feira, 9, ele fez a terceira sessão de quimioterapia. Mesmo se sentindo um pouco enjoado em função do tratamento, Gustavo conversou com a equipe do Misturebas News e demonstrou otimismo. “Eu tenho certeza que vou vencer”, disse.
O jovem ainda precisa fazer mais quatro sessões de quimio para terminar a primeira parte do tratamento. Em cada sessão, ele fica cinco dias internado e depois passa de 15 a 20 dias em casa para recuperar a imunidade.
Gustavo fez questão de agradecer o carinho dos amigos e familiares.
“Na escola, soube que muita gente chorou”, contou. “Quero agradecer todo mundo que acompanha a gente nessa luta e agradecer cada oração que recebi. Confio em Deus que vai dar tudo certo”, afirmou confiante.
PEDÁGIO EM TIMBÓ
A luta de Gustavo criou uma rede de solidariedade em Timbó. Neste sábado, 10, vai acontecer um pedágio solidário, de 8às 12h, nos seguintes pontos:
- BierDamm
- Parque Central
- CDL
- Posto Alexandre (na entrada da Pomeranos)
- General Osório
- Rua Indaial
- Aristiliano Ramos
As contribuições também podem ser feitas através do PIX 041.153.329-05 ou 47984234744, em nome de Fabiana Reblin.
“Qualquer quantia nos ajuda neste momento. Sem trabalhar e com as viagens constantes a Blumenau, a situação ficou apertada”, diz a mãe.
Assista o vídeo completo da entrevista de Gustavo e Fabiana:
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