Nos últimos dois meses, o Hospital Infantil Joana de Gusmão, situado em uma região onde os riscos de afogamento são altos durante o verão, atendeu um aumento de crianças vítimas de afogamentos em piscinas.
A instituição reportou o atendimento de pelo menos oito crianças, evidenciando a gravidade do problema e a necessidade de ações preventivas.
O verão, conhecido por suas altas temperaturas e busca por atividades aquáticas, torna-se um período crítico, com o número de incidentes aumentando significativamente.
O SAMU tem sido uma resposta crucial nesses momentos críticos, fornecendo cuidados imediatos e especializados.
Orlando Linhares, enfermeiro especializado e membro da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), alerta sobre os riscos específicos que as crianças enfrentam em diferentes faixas etárias.
Crianças abaixo dos 9 anos, que ainda não dominam a natação, enfrentam riscos significativos em ambientes domésticos como piscinas.
Em contraste, aquelas entre 4 a 12 anos, mesmo com habilidades aquáticas, estão vulneráveis a incidentes como a sucção de bombas de piscinas.
Com base em estatísticas alarmantes, Linhares destaca a necessidade de medidas preventivas.
Ele sugere cinco diretrizes essenciais para minimizar riscos, incluindo:
- a supervisão constante
- responsabilidade coletiva em locais sem salva-vidas
- prontidão em situações de emergência
- proteção física ao redor de piscinas
- medidas anti-sucção.
Quando confrontados com situações de afogamento, ação rápida e informação precisa são cruciais.
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As diretrizes fornecidas pelo SAMU enfatizam a importância do reconhecimento imediato, comunicação eficaz e procedimentos de primeiros socorros adequados até a chegada de ajuda profissional.
Pais e cuidadores são incentivados a estar bem informados e preparados para agir prontamente, potencialmente salvando vidas em situações críticas.
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