A organização da Oktoberfest Blumenau informou que solicitará uma retratação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
O pedido é em relação à abertura de uma investigação para apurar a suposta prática de injúria racial contra o produtor da comediante alemã Lea Maria Jahn.
Segundo a organização, o caso não teria ocorrido durante o evento em Blumenau, mas sim após um show de Lea em Jaraguá do Sul.
A comediante compartilhou um vídeo nas redes sociais narrando a situação, que teria acontecido após o encerramento da festa tradicional alemã, que ocorreu entre 4 e 22 de outubro.
Na postagem, ela afirmou ter sido confrontada por uma pessoa que questionou “em que campo de concentração havia achado meu produtor” e relatou outros casos de ataques contra seu funcionário.
A organização da Oktoberfest Blumenau esclarece que, conforme os vídeos publicados pela comediante e pelo produtor nas redes sociais, o incidente foi registrado em Jaraguá do Sul, não em Blumenau.
A festa repudia a associação da imagem da Oktoberfest e da cidade ao caso, destacando que a situação ocorreu em outra localidade.
Desde o conhecimento do caso, a organização está em contato com o Ministério Público, buscando esclarecimentos sobre a situação.
A festa reforça seu compromisso contra qualquer forma de discriminação e repudia veementemente atos de injúria racial.
Produtor se pronuncia sobre a situação
Nas redes sociais, o produtor Leonardo, conhecido como Lyo, publicou um vídeo explicando o caso.
No comunicado, ele menciona a cidade de Jaraguá do Sul como o local onde a situação teria acontecido.
Ver essa foto no Instagram
Entenda a investigação em que a Oktoberfest é mencionada
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) abriu um procedimento para investigar uma denúncia de injúria racial denunciada pela comediante alemã Lea Maria Jahn.
Residente no Brasil, ela compartilhou nas redes sociais um vídeo onde descreve um episódio de racismo direcionado ao seu produtor durante uma festa na região.
LEIA TAMBÉM:
No relato, a comediante menciona ter sido questionada sobre “em que campo de concentração havia achado meu produtor”.
Além disso, ela afirma ter presenciado comentários racistas dirigidos a seu produtor em diversos locais durante o evento.
Diante das denúncias, o Promotor de Justiça Jádel da Silva Junior, da 40ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital, solicitou informações à autoridade sobre a instauração de inquérito para apurar os fatos.
O caso também está sendo acompanhado pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes de Racismo e Intolerância (NECRIM) do MPSC.
Sugestão de pauta