Foi decretado estado de calamidade pública em 79 municípios gaúchos.
O Sul do Brasil enfrenta uma tragédia climática sem precedentes, com o número de vítimas fatais do ciclone que atingiu a região subindo para 39. A maioria das vítimas é do estado do Rio Grande do Sul, onde a devastação foi mais intensa.
As informações chocantes foram divulgadas nesta quinta-feira, 7 de setembro. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, classificou o evento como o mais mortífero em termos climáticos na história do estado e decretou estado de calamidade pública em 79 municípios gaúchos.
Além das vítimas fatais, a tempestade deixou nove pessoas desaparecidas, 2.319 desabrigadas e 3.575 desalojadas apenas no Rio Grande do Sul. Entre as vítimas mortais, destaca-se a trágica perda de um bebê com menos de um ano na cidade de Cruzeiro do Sul.
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As mortes se espalharam por diversas cidades da região, com 14 óbitos em Muçum, nove em Roca Sales, e outros registros em municípios como Lajeado, Estrela e Ibiraiaras. A destruição causada pelo ciclone deixou comunidades inteiras em estado de choque e mobilizou equipes de resgate em uma corrida contra o tempo para encontrar sobreviventes e prestar assistência às vítimas.
Autoridades locais e organizações de ajuda estão unindo esforços para enfrentar essa emergência, enquanto o país lamenta a perda de vidas e se prepara para a árdua tarefa de reconstruir as áreas afetadas. A solidariedade e a assistência humanitária são fundamentais neste momento difícil para a região Sul do Brasil.
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