Dia 4 de julho acabou com um novo recorde histórico para o planeta, dessa vez bastante negativo
O Instituto das Mudanças Climáticas da Universidade de Maine, nos EUA, publicou dados sobre a temperatura do planeta Terra relativos ao dia 4 de julho. O documento choca ao registrar que o dia foi o mais quente de toda a história do planeta, alcançando 17,18ºC como temperatura máxima.
O registro supera o recorde batido na segunda (3), de 17,01ºC e representa perigo extremo para a humanidade no futuro próximo. A ONU, junto de alguns líderes mundiais, sempre alertam ao mundo sobre as consequências do aquecimento global desenfreado pelos humanos, porém, dessa vez há um fator que colabora com os números chocantes: o fenômeno climático El Niño.
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O El Niño, que teve início logo no começo deste mês, eleva as temperaturas no Oceano Pacífico na altura dos trópicos, causando certos efeitos na atmosfera da Terra. Com isso, certas partes do mundo enfrentam um calor de níveis absurdos enquanto outros lugares enfrentam chuvas torrenciais e secas perigosas.
Em resumo, o aquecimento global mais o El Niño colocam a humanidade cada vez mais em perigo.
Na China, EUA e norte da África, as temperaturas estão ultrapassando com facilidade os 40ºC. Na Antártida, o lugar mais frio do mundo, alcançou impressionantes 8,7ºC, o ponto mais quente já registrado no continente. No Brasil, vemos a chegada de uma onda de frio um pouco mais forte que o normal na região Sudeste, caindo para 16ºC durante o dia no Rio de Janeiro, por exemplo.
O último recorde mundial registrado ocorreu em agosto de 2016, quando a Terra atingiu 16,92ºC.
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