Operação militar pelo Exército de Israel provoca maior conflito entre povos em 20 anos
Na segunda (3), Israel deu início a uma operação militar contra o Campo de Refugiados de Jenin, na Cisjordânia. O saldo dela contabilizou 12 mortes de palestinos e um soldado israelense. Dezenas de civis acabaram feridos.
A operação é a maior por parte de Israel no território da Cisjordânia dos últimos 20 anos. O governo israelense afirma que a motivação foi para desmantelar e destruir uma “infraestrutura terrorista”, além de finalizar com as milícias palestinas.
Após a retirada das tropas na noite de terça (4), o grupo terrorista islâmico Hamas iniciou a retaliação: um motorista atropelou sete civis em Tel Aviv, Israel. Ele ainda desceu do carro e os esfaqueou. Três pessoas ficaram gravemente feridas. O Hamas chamou a tragédia de “ato heróico”.
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Com isso, reacendem os conflitos entre Israel e Palestina na Faixa de Gaza. Horas após o atentado pelo Hamas, ambos os lados trocaram disparos de mísseis na região.
O conflito entre palestinos e israelenses perdura há tempos, se resumindo a muçulmanos contra judeus. Após a Segunda Guerra Mundial (1945), por consequência do Holocausto, a recém-fundada ONU ordenou a criação do Estado de Israel, tomando grande parte dos territórios da Palestina.
O fato revolta aos palestinos até dias de hoje, que acabaram abandonados pelas grandes potências e hoje vivem em situações precárias e de guerra como consequência direta. Israel não reconhece o território palestino e o sentimento é mútuo. Guerras e mais guerras são travadas entre ambas as forças desde então.
Representantes oficiais da Palestina tentam, por anos, convencer a ONU a reconhecer a soberania do Estado e pedir pelo fim do conflito. No entanto, os líderes mundiais seguem em nítida e clara recusa.
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