O aspartame é utilizado também nos adoçantes populares Zero-Cal e Finn
Em breve, a substância aspartame, utilizando como adoçante em diversos produtos pelo mundo, será considerada como um potencial cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O veredicto vem da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), que faz parte da organização.
Produtos como a Coca Zero e Zero-Cal se beneficiam do aspartame como adoçante artificial. Apesar da afirmação, a IARC diz que os detalhes do estudo ainda são confidenciais. Porém, eles deram uma data oficial para a confirmação definitiva: 14 de julho.
LEIA TAMBÉM:
A Associação Internacional de Adoçantes (ISA), do qual a Coca-Cola e outras grandes empresas fazem parte, rebate e põe em questão a veracidade do estudo. Segundo a secretária-geral, Frances Hunt-Wood, a informação “pode enganar os consumidores” sob a revisão da IARC.
“A IARC não é um organismo de segurança. O Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da Organização Mundial da Saúde FAO/OMS (JECFA) está atualmente conduzindo uma revisão abrangente da segurança alimentar do aspartame e nenhuma conclusão pode ser tirada até que ambos os relatórios sejam publicados. O aspartame é um dos ingredientes exaustivamente estudados desde sempre, aprovado por mais de 90 agências de segurança alimentar em todo o mundo, incluindo a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, que realizou a avaliação mais completa sobre a segurança do aspartame até a presente data.” – rebate Frances.
Caso o potencial cancerígeno do aspartame se confirme, será um enorme impacto às grandes empresas, que deverão reformular todos os produtos e acabar no prejuízo. Existe ainda a possibilidade de sofrerem acusações por usarem a substância sabendo dos riscos aos consumidores.
Sugestão de pauta