Testes com plantações demonstra bons resultados até mesmo para a agricultura mundial
Na Escócia, estudos e testes são realizados utilizando o basalto retirado da pedreira de Orrock, em Edimburgo. Fragmentos de rochas vulcânicas são comprovadamente eficazes para sugar o carbono (CO2) da atmosfera da Terra, e assim frear o aquecimento global. A informação é de uma reportagem da BBC News.
O basalto, encontrado ao redor de vulcões, pedreiras ou falésias, está sendo utilizado em plantações da região. Os resultados demonstram maior absorção de CO2 do ar pelas plantas “regadas” com o mineral em comparação com as plantações regulares. As chuvas, em contato com o basalto, impulsionam a remoção do composto tóxico.
O estudo mostra que 20 toneladas da rocha vulcânica conseguem absorver até 5 toneladas de CO2 da atmosfera. No entanto, para conseguir de fato frear o aquecimento global e melhorar as coisas, será necessário que cada pessoa no planeta utilize 30 toneladas de basalto.
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Jim Mann, da empresa UNDO, responsável pelos estudos e testes em questão, afirma que a solução parece ótima, mas tem medo de isso convencer as grandes indústrias de que basta adotar o método e esquecer de tentar reduzir os processos poluentes.
“A redução de CO2 precisa vir em primeiro lugar, mas também precisamos desenvolver essas tecnologias que podem fazer a remoção em escala. A coisa boa sobre o que estamos fazendo com o intemperismo de rochas acelerado é que é permanente” – disse Mann.
A Microsoft entrou com investimentos na iniciativa de Jim Mann. A gigante de tecnologia acordou em pagar por 25.000 toneladas de basalto, com fim de espalhar pelas plantações no Reino Unido. A empresa também inspecionará regularmente, portanto, o desenvolvimento do estudo e dos resultados coletados.
Buscando cada vez mais patrocínios, a UNDO de Jim Mann procura expandir a utilização do basalto por todo o planeta.
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