Saldo da tragédia informa dois mortos, seis desaparecidos, 7.977 isolados e 3.383 desabrigados
No sábado (24), caiu sobre o Chile a maior chuva torrencial desde 1993, provocada pelo fenômeno de “rios atmosféricos”. Até o momento de escrita desta matéria, os dados são: 2 mortos, 6 desaparecidos, 3.383 desabrigados e 7.977 isolados.
Com duração de 72 horas, a tragédia climática inundou os rios Mapocho, Maipo, Cachapoal, Tinguiririca e Teno. Dois deles nascem nos Andes e passam pela capital Santiago.
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Carolina Tohá, ministra do Interior e Segurança Pública, informou o decreto de estado de catástrofe pelas regiões e explicou:
“Decidiu-se emitir o decreto de zona de catástrofe em todas as regiões afetadas, de Valparaíso à Biobío. Isso, o que permite, é que uma vez gastos os recursos emergenciais previstos, recursos adicionais possam ser utilizados” – pontuou Carolina.
Além dos dados sobre a população, o governo liberou informações sobre os danos estruturais em residências e afins: 1.951 com danos leves, 751 com danos graves e 54 em estágio de perda total.
Na cidade de Licantén, região de Maule, a inundação do rio Mataquito deixou 700 pessoas isoladas e afundou todos os prédios. O principal hospital da cidade também acabou debaixo d’água.
O fenômeno de rios atmosféricos foi o cataclismo da chuva. O fato se dá pelo transporte de ar úmido dos trópicos até terrenos mais altos. Então, o ar se mistura a ventos de alta velocidade e pressão, resultando então em chuvas e até neve pesadas. Porém, desta vez, o peso passou do normal.
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