Navio pesqueiro superlotado levava cerca de 750 pessoas do Oriente Médio
No começo deste mês, o Adriana, um navio pesqueiro que saiu do Oriente Médio, naufragou próximo à costa da Grécia, na península do Peloponeso. Um total de 750 pessoas estavam a bordo e, até então, o número de mortos parou em 82.
De acordo com a Guarda Costeira da Grécia, 104 pessoas foram resgatadas com vida e em estado de choque. No entanto, o Paquistão emitiu um comunicado culpando a Grécia pelas mortes de mais de 300 paquistaneses na embarcação. Número este que as autoridades gregas não confirmam.
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O primeiro-ministro paquistanês afirmou que irá responsabilizar todos os envolvidos na tragédia, uma vez que há histórias que apontam a Guarda Costeira grega como a responsável pelo naufrágio. Segundo as autoridades gregas, a guarda ofereceu ajuda aos tripulantes, tentando rebocar o barco até a costa e facilitando o caminho. No entanto, eles negaram.
Outras versões contam que uma corda alcançou os tripulantes e que elas acabaram atadas “nos lugares errados”, provocando a tragédia e as mortes. A Guarda Costeira grega nega esta versão, mas o Paquistão parece adotá-la como oficial.
Mesmo com o clima tenso em torno do caso, equipes de resgate continuam procurando mais vítimas pelo mar. Eles utilizam uma fragata e três veleiros em torno da área do naufrágio. O caso é considerado a maior tragédia marítima no Mediterrâneo da atualidade.
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