Diferente da Terra, o fenômeno jupiteriano ocorre por nuvens compostas por amônia e água
A sonda Juno, da NASA, focada em orbitar e observar Júpiter e suas luas desde 2016, fotografou pela primeira vez um relâmpago nas tempestuosas nuvens do gigante de gás.
Diferente dos relâmpagos “terráqueos”, o fenômeno em Júpiter se origina de nuvens compostas por amônia e água. O registro foi feito no polo norte do planeta, onde ocorrem mais de milhares de tempestades ao mesmo tempo e que nunca terminam.
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A foto vem do equipamento chamado de JunoCam, uma câmera especial para fotografar em detalhes o planeta e suas luas. O registro é de 2020, mas com o tempo de envio dos dados à Terra e a edição especializada para colorir a imagem, fez com que ela só viesse a público em 2022.
Após realizar mais de 50 sobrevôos por Júpiter, a sonda Juno agora visitará o lado noturno do planeta nos próximos meses. Lá, a NASA espera fotografar ainda mais relâmpagos e com muito mais clareza.
Matthew Johnson, gerente de projeto interino da Juno no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, comentou sobre os planos:
“Além de mudar continuamente nossa órbita para permitir novas perspectivas de Júpiter e voar baixo sobre o lado noturno do planeta, a espaçonave também estará enfiando a agulha entre alguns dos anéis de Júpiter para aprender mais sobre sua origem e composição” – detalhou Johnson.
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