Localizado na Itália, o supervulcão Campi Flegrei apresentou mais de 600 terremotos em seu redor e enfraquecimento da crosta terrestre
Recentemente, a possibilidade de erupção do maior vulcão da Europa tem tirado o sono de italianos e vários cientistas. Localizado na província de Nápoles, o supervulcão Campi Flegrei apresenta sinais constantes de deterioração.
Um dos sinais é o registro de mais de 600 pequenos terremotos em seu redor, que alcançaram picos de 3,4 de magnitude. Além disso, um estudo publicado pela revista Communications Earth & Environment afirma que as crostas do vulcão estão cada vez mais fracas, chegando a expelir gás.
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As consequências: caso a erupção aconteça, o Campi Flegrei ejetará kg e mais kg de rocha derretida e gases tóxicos para a estratosfera do planeta, podendo causar uma espécie de “inverno global” forçado. Pela proximidade com o mar, a erupção ainda poderá desencadear um tsunami de até 33,5 metros de altura.
Christopher Kilburn, líder do estudo científico, tenta acalmar aos leitores, afirmando que a erupção é uma possibilidade, não uma garantia:
“Isso não significa que uma erupção é garantida. A ruptura pode abrir uma rachadura na crosta, mas o magma ainda precisa ser empurrado para o local certo para que uma erupção ocorra” – disse Kilburn.
O Campi Flegrei se encontra adormecido desde 1538, quando uma erupção ejetou até 285 km cúbicos de rochas e gases tóxicos ao ar.
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