A embarcação pesqueira BP Safadi Seif naufragou na costa de Santa Catarina com oito tripulantes. A Marinha do Brasil confirmou o naufrágio na noite desta sexta-feira, 16, bem como iniciou as buscas.
O último sinal da embarcação foi a cerca de 40 km da praia na altura de Garopaba na quinta-feira, 15, pouco mais de 24h antes do desaparecimento.
Até o momento, as buscas não encontraram ninguém da tripulação, nem um sinal da embarcação. Além disso, a Capitania dos Portos também não falou sobre mortes. A Marinha não divulgou as identidades dos tripulantes.
Segundo as informações divulgadas, Maurício Manoel Filho se identificou como dono da embarcação. Além disso, a contratação da tripulação aconteceu recentemente.
O barco atua na modalidade de espinhel de superfície. Ou seja, captura espécies como meca e atum.
Por ser um tipo de pesca bastante especializado, as embarcações costumam viajar a quilômetros da costa, bem como passam muitos dias em alto-mar.
Além dessas condições, vale relembrar que, ao longo da última semana, a costa catarinense sofreu com ventos fortes e chuvas intensas por causa do ciclone extratropical.
Aliás, um alerta de ressaca, válido até a tarde de sábado, havia sido emitido pela Marinha.
No entanto, até o momento, não há informações sobre as causas do incidente.
As buscas acontecem desde a confirmação do naufrágio
Primeiramente, ao saber do incidente, a Marinha acionou o Navio-Patrulha Benevente, que zarpou perto da meia-noite deste sábado, dando início às buscas no local.
Além disso, também foram designados militares da Capitania dos Portos de Santa Catarina (CPSC) com viaturas e embarcações para trabalhar junto à comunidade pesqueira local
A Marinha também emitiu um alerta para todos os barcos nas áreas próximas, bem como solicitou auxílio à Força Aérea Brasileira (FAB) nas buscas aos sobreviventes.
Apesar de inicialmente informar que auxiliaria nas buscas, o Corpo de Bombeiros de SC emitiu uma nota pela manhã afirmando que não daria sequência por “falta de resposta de capacidade operacional” em função da complexidade das buscas.
Ainda de acordo com as informações divulgadas, o barco havia passado duas informações antes do naufrágio: uma automática do PREPS (Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite) e outra informando para onde pretendiam se deslocar para pescar.
Por isso, de acordo com o CBMSC, essas informações ajudam a expandir a área onde o barco possa ter naufragado, podendo chegar a 160 km da costa.
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