Presidente russo rebate as últimas decisões do grupo de países com críticas, chamando-os de “idiotas”
Na sexta (19), o grupo de países do G7, composto por EUA, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Japão, anunciou que irá impôr sanções ainda mais duras contra a Rússia. Vladmir Putin, então, rebateu com duras críticas em comunicados oficiais:
“Vemos a extensão da pressão externa agressiva que está sendo exercida sobre a Rússia e toda a nossa sociedade agora. Praticamente todo o arsenal – econômico, militar, político, informativo – é dirigido contra nós, e uma propaganda antirussa mais poderosa foi implantada. Os ataques à nossa história, cultura e valores morais não param” – comentou Putin.
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O presidente ainda chama os países do grupo de “neocolonialistas” e “idiotas”. Para Putin, o Ocidente pretende dividir a Rússia em diferentes países, com grupos e blocos bastante diversos:
“Nossos oponentes decidiram que a multietnia da Rússia é seu ponto fraco e estão fazendo de tudo para nos dividir. Nossos adversários que mencionei, as pessoas com uma mentalidade neocolonial, não conseguem perceber que essa diversidade é exatamente o que nos torna mais fortes. As pessoas sendo guiadas por essa mentalidade neocolonial, elas são realmente idiotas e ficariam em segundo lugar na competição de idiotas. Por que segundo? Porque são idiotas” – criticou o líder russo.
O G7 se reúne em Hiroshima, no Japão, desde a quinta (18). O bloco chegou a assinar um documento que condena como “inadmissível” o possível uso de armas nucleares táticas pela Rússia contra a Ucrânia. Junto disso, eles afirmam que pretendem construir um mundo “livre de arsenais nucleares”.
A reunião acontece de forma extremamente simbólica em Hiroshima, por ser o local onde a primeira bomba atômica da história foi lançada, no ano de 1945. Os EUA dizimaram o território japonês, matando mais de 70 mil vidas inocentes.
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