Ele residia em Blumenau e foi preso pela Polícia Federal (PF) no dia 27 de outubro de 2016, tendo sido extraditado do Brasil em junho de 2022
Michael Knighten, de 58 anos, um hacker que vivia em Blumenau, assumiu ter cometido fraudes eletrônicas na última segunda-feira, 15, ao Departamento de Justiça dos EUA.
De acordo com as investigações, Knighten utilizava o nome falso Michael Sabatine no Brasil. Ele era procurado pela Interpol por ter cometido crimes cibernéticos, conhecido como phishing, e desviado mais de 3 milhões de dólares, cerca de R$ 14,8 milhões.
Além disso, ele residia em Blumenau e foi preso pela Polícia Federal (PF) no dia 27 de outubro de 2016, tendo sido extraditado do Brasil em junho de 2022.
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Ainda de acordo com as investigações, o crime praticado pelo hacker é denominado BEC (Comprometimento de E-mail Empresarial). Nesse sentido, os alvos são empresas que trabalham com parceiros estrangeiros e fazem pagamentos transferindo dinheiro regularmente.
Michael utilizava nomes falsos em e-mails para empresas e solicitava pagamentos Um dos alvos era a empresa Bennu Oil and Gas Company, sediada em Houston.
Assim, em maio de 2014, Michael se passou por diretor financeiro de uma empresa chamada Ceona Offshore e fez a vítima realizar uma transferência de US$ 651 mi, aproximadamente de R$ 3,2 milhões. Descoberta a fraude, a empresa congelou parte do valor, mas perdeu US$ 224 mil.
Investigação até na academia
Durante as investigações, a Polícia identificou Michael através de impressões digitais encontradas em um copo de vidro utilizado pelo bandido em uma academia. Nesse sentido, no dia 27 de outubro de 2016, ele foi preso em um apartamento de luxo em Blumenau, no condomínio Le Essence. No bairro Jardim Blumenau.
Aliás, foram apreendidos um carro de luxo, cerca de R$ 500 mil em espécie, drogas e documentos falsos. Por fim, após ter confessado, Knighten pode pegar até 20 anos de prisão e uma possível multa máxima de US$ 250 mil.
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