Organização militar ocidental reafirma que estará ao lado ucraniano “pelo tempo que for necessário”
A Ucrânia, que está em guerra contra a Rússia desde fevereiro de 2022, recebeu novas “motivações” da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Cerca de 1.550 veículos blindados e armados, mais 230 tanques, chegaram ao país de Zelensky.
Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, reconhece a soberania russa e afirma que ninguém “nunca deve subestimar a Rússia”. Ao mesmo tempo, ele detalha a entrega dos equipamentos de combate:
“Nossa mensagem é clara: a OTAN estará com a Ucrânia pelo tempo que for necessário. Devemos manter o rumo e seguir fornecendo a Ucrânia com o que for preciso para vencer. Estamos planejando um plano plurianual de suporte ao país, mas também precisamos rever nossas próprias proteções, porque num mundo mais perigoso, temos de investir mais e melhor na nossa defesa” – comentou Stoltenberg à imprensa internacional.
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Recentemente, a Finlândia entrou para a organização militar ocidental. O país, que divide uma enorme fronteira com a Rússia, conseguiu a garantia de proteção que tanto buscava. Os países-membros da aliança apontam para a inclusão também da Suécia, o quanto antes.
O secretário-geral da OTAN também comentou sobre a recente ligação de Xi Jinping, presidente da China, para Zelensky. A conversa teve como objetivo estreitar as relações e agilizar uma mediação de paz entre a Ucrânia e a Rússia:
“Talvez esta guerra termine na mesa de negociações, mas é a Ucrânia quem decide quais são as condições e que formato devem ter esses contatos. A iniciativa do governo chinês em avançar nas negociações de paz não muda o fato de que a China não condenou a invasão ilegal pela Rússia” – pontuou Stoltenberg.
A guerra, que já perdura por um ano, se estende para os campos diplomáticos mundiais conforme as tensões se elevam.
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