CEO do Google alerta sobre IA: “se preparem para o impacto”

Sundar Pichai, em entrevista, alerta para os perigos do sucesso tão rápido da inteligência artificial na tecnologia mundial

No domingo (16), em entrevista para a rede CBS, o chefão do Google, Sundar Pichai, comentou sobre o impacto da inteligência artificial (IA) na sociedade.

Com um crescimento tão rápido e assustador, os chatbots alimentados por IA conquistaram a todos que se propuseram a testá-los. Com um simples acesso direto do navegador do PC ou do celular, o usuário entra em contato com a inteligência artificial. O contato permite conversas aleatórias, pedidos de conselhos pessoais, resolução de problemas e até mesmo realizar um trabalho completo de faculdade.

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De acordo com Pichai, o futuro próximo com as IAs pode vir a ser preocupante:

“Produtos de todas as empresas serão afetados pelo desenvolvimento rápido da IA, e a sociedade precisa se preparar para o impacto dessas ferramentas. Por exemplo, se pensar daqui a cinco ou 10 anos, você pode ser radiologista e ter um colaborador de IA com você. Você chega de manhã, com centenas de coisas para resolver, e pode dizer: “esses são os casos mais sérios que você precisa examinar para mim”” – comentou o chefão do Google.

Apesar dos benefícios sem limites que as IAs podem oferecer desde já ao ser humano, a maior preocupação de Pichai é com a propagação de desinformação. Hoje, a inteligência artificial pode criar fotos e vídeos com um realismo sem igual, fazendo parecer produzido por humanos. Tal fato já se demonstrou um perigo, quando jovens criaram modelos femininas através de IA e venderam fotos sensuais dela. Os compradores, acreditando ser uma humana de verdade, depositaram grandes quantias.

Mesmo com as afirmações e preocupações de Sundar Pichai, o Google possui o seu próprio chatbot de IA: o Google Bard. Concorrente direta do ChatGPT, da empresa OpenAI, a ferramenta também auxilia aos usuários com inúmeras tarefas e questões do dia a dia. Desde trabalhos escolares e universitários até pesquisas científicas de alta complexidade.