Área de escavação arqueológica pertencia à sociedade indígena Tequesta, há mais de 2 mil anos
No coração da cidade de Miami, na Flórida, EUA, existe um centro arqueológico, onde mais de 120 arqueólogos escavam e estudam restos mortais da antiga tribo indígena Tequesta. Os pesquisadores e cientistas já encontraram restos humanos e mais de uma tonelada de restos animais apenas no pequeno local.
Estima-se que os Tequestas habitavam às margens do Rio Miami há mais de 2 mil anos atrás. De acordo com materiais encontrados na área, como cobre e pedra, os cientistas apostam que os indígenas, além de uma enorme tribo, também recebiam outros povos e mantinham um comércio bastante vivo e rico.
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Tecidos vegetais, madeira e tigelas também estão entre os vários objetos encontrados durante as escavações. Cabeças de machado, feitas de conchas e pedras, chamaram mais atenção ainda dos pesquisadores. Cálculos feitos apontam que a sociedade Tequesta atingiu seu pico entre os anos de 100 d.C. e 400 d.C.
No entanto, “a festa” dos arqueólogos vive sob interrupções por empreiteiros de Miami. Os engravatados querem construir três prédios do tipo arranha-céus exatamente no local das escavações históricas. O motivo é suficiente para virar caso de brigas judiciais, o que vêm acontecendo por dois anos.
Outras áreas de Miami também mostram evidências da sociedade dos Tequestas, como o famoso e misterioso “círculo”. Localizado ao lado da Brickwell Avenue, o círculo indígena acabou preservado pelo governo e virou ponto de passeio e relaxamento entre os norte-americanos.
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