Amostras lunares recuperadas pela China, através de sonda, trazem uma descoberta essencial para os futuros astronautas
Publicado na revista Nature Geoscience, na segunda (27), um novo estudo da China confirmou, pela primeira vez, a presença de água em pequenos fragmentos de vidro, na superfície da Lua. Chamados de “gotas”, estes fragmentos estão presentes por toda o satélite, provenientes de ventos solares.
Para entender como os fragmentos são formados, sabe-se que os ventos do Sol, formados pelas explosões solares, carregam moléculas de hidrogênio e oxigênio. Basicamente, o vento solar carrega água em sua composição. Esses ventos se espalham por todo o Sistema Solar, logo, atingem a Terra e a Lua constantemente. Juntando com os impactos frequentes de asteróides, naturalmente formam-se os fragmentos de vidro.
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Através da sonda Chang’e-5, os cientistas chineses encontraram estes fragmentos na parte da Lua iluminada pelo Sol e de frente para a Terra. As “gotas” não apenas confirmam que existe água na Lua, como confirma que os ventos solares realmente carregam água e que existe muito mais pela superfície do satélite.
A descoberta beneficiará aos próximos astronautas, agendados para pisarem na Lua entre 2025 e 2026. Pessoalmente, eles poderão coletar amostras e buscar extrair água potável para a vivência no satélite natural da Terra.
A NASA conduzirá o retorno à Lua, através do programa Artemis III. Espera-se que a agência norte-americana envie a primeira mulher e o primeiro negro. Espera-se, também, uma nova corrida espacial global pela permanência do homem na Lua.
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