Conflito ocorre entre norte-americanos e grupos militares ligados ao Irã, podendo escalar as tensões entre os países
Na tarde de quinta (23), uma base dos EUA, ao nordeste da Síria, sofreu um ataque violento de drone. As explosões mataram um empreiteiro, feriram outro e mais cinco soldados. Na noite do mesmo dia, os norte-americanos retaliaram com um ataque aéreo à uma base militar ligada ao Irã, também no nordeste da Síria.
A retaliação matou cerca de 14 pessoas, sendo nove sírios entre as vítimas. Segundo John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, o ataque aéreo serviu para proteger aos soldados norte-americanos de grupos extremistas que possuem ligação com o Irã. Dentre os grupos, está o Estado Islâmico, ainda em atividade.
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O Pentágono estudou o drone utilizado no ataque à base dos EUA, e constataram que se trata de fabricação iraniana. A descoberta pode escalar as tensões entre EUA e Irã, que sempre trocaram ameaças.
Na manhã desta sexta (24), outra base norte-americana sofreu um ataque, dessa vez de mísseis. Porém, ninguém ficou ferido. John Kirby chamou o ataque de “ineficaz”:
“Não é incomum, quando tomamos um ataque de retaliação como este, que eles respondam com algum disparo de foguete ineficaz. Estes foram, em grande parte, completamente ineficazes. Ninguém ficou ferido, nenhuma vítima dos EUA” – comunicou Kirby.
Grupos militares extremistas, ligados ao Irã, sempre atacaram bases dos EUA pela Síria e Iraque. No entanto, é bastante raro um equipamento de fabricação iraniana estar envolvido em um dos ataques. Por isso a preocupação com uma possível troca de ameaças entre EUA e Irã.
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