A tentativa de homicídio aconteceu no último sábado
Caio Murilo Lopes do Santos, que foi incendiado por um frentista após uma discussão em posto de combustíveis de Curitiba. A tentativa de homicídio aconteceu no último sábado, 18. O frentista está foragido.
A princípio, Caio está internado no Hospital Evangélico Mackenzie. Ele teve queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau.
“O que cabe a mim ainda como ser humano e uma pessoa que acredita em Deus é perdoá-lo. Eu perdoo. Quem sou eu para não perdoar […] As pessoas não são más, elas só estão perdidas. Entendeu? Que essa alma possa encontrar luz”, disse em entrevista à RPC.
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O caso aconteceu no bairro Pilarzinho. Uma câmera de segurança registrou o crime, que segundo a vítima, foi motivado por uma discussão após Caio reclamar que Paulo Sérgio tinha quebrado a chave do carro dele.
Caio contou que a confusão aconteceu quando ele estava abastecendo o veículo para ir trabalhar. Ele lembra que entregou a chave inteira para o frentista, mas quando recebeu o item de volta, estava quebrado.
“Nenhum momento eu xinguei, nenhum momento eu ofendi ele, nenhum momento eu destratei ele. A única forma que eu falei e que ele me respondeu foi que ele não iria arcar com nenhuma despesa e eu falei que ele iria, sim. Nessa foi o que aconteceu. Questão de segundos. Ainda assim, ele pegou a bomba, jogou o líquido em mim e veio pra cima de mim ateando fogo”, contou.
Ferimentos provocados pelo frentista
Entretanto, ele teve queimaduras nos braços, tórax e abdômen, além de queimaduras de primeiro grau nas pernas. O quadro de saúde dele é considerado estável. O homem ainda não sabe se precisará passar por algum tipo de cirurgia.
Além disso, quando as chamas começaram, a vítima agiu “por instinto”, tirando a camiseta para tentar proteger o rosto. Do mesmo modo, ele ressalta que só sobreviveu com a ajuda de outro frentista, que viu a confusão e apagou as chamas com um extintor.
“Foi um anjo que estava ali no momento que pode me ajudar e salvar a minha vida; ele salvou a minha vida. Se ele não estivesse ali, não tivesse apagado o fogo. Porém, eu não estaria aqui, de repente, para contar a história”.
Por fim, depois que as chamas foram apagadas, Caiu foi socorrido por testemunhas e levado ao hospital.
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