Kim Jong-Un ordenou a artilharia do país para que “tome a iniciativa da guerra” e “detenha a guerra” quando necessário
Na manhã de domingo (12), a Coréia do Norte disparou, através de submarinos, dois mísseis balísticos sobre águas japonesas. O objetivo dos norte-coreanos é “espantar” aos EUA e a Coréia do Sul, que realizam exercícios militares em conjunto com frequência.
Os exercícios de colaboração entre os norte-americanos e sul-coreanos servem como preparação para uma iminente guerra contra o regime de Kim Jong-Un. Os três países se encontram em pé de guerra por conta dos novos testes balísticos perigosos realizados pela Coréia do Norte e, também, pela dura resposta do presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, onde afirmou que não tem medo do vizinho do norte e que responderá na mesma moeda caso necessário.
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O envolvimento dos EUA se deve pelo fato de possuírem uma aliança de longa data com a Coréia do Sul, que abriga bases militares norte-americanas em seu território. Tal fato sempre irritou a Coréia do Norte, que provoca constantemente com ameaças nucleares.
Leif-Eric Easley, professor da Ewha Womans University em Seoul, capital da Coréia do Sul, comentou sobre as atitudes norte-coreanas:
“Pyongyang está preparada para responder agressivamente aos principais exercícios de defesa EUA-Coréia do Sul, bem como aos encontros que devem acontecer entre o presidente Yoon Suk-yeol com o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida e o presidente norte-americano, Joe Biden” – disse Easley.
A mídia estatal da Coréia do Norte, a KCNA, anunciou que Kim Jong-Un ordenou às suas artilharias para que estejam preparados para “deterem a guerra” e para “tomarem a iniciativa da guerra”, caso necessário e ao seu comando. A atitude escala as tensões entre os países, uma vez que soa claramente como uma declaração de guerra.
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