Governo afirma que o app envia dados pessoais e confidenciais para a China sem os funcionários saberem
Na manhã desta quinta (23), todos os funcionários que trabalham na parte administrativa da União Européia receberam um e-mail oficial, ordenando que deletem o Tik Tok dos celulares.
O diretor de tecnologia da comissão confirmou que o app colhe dados pessoais e confidenciais de cada funcionário. A ordem de deletar o Tik Tok representa o medo de informações governamentais caírem nas mãos do governo da China, visto que possuem um alto histórico de tentativas sutis de espionagem mundial.
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O próprio Tik Tok confirmou que os dados podem ser acessados a qualquer momento na sede do app, localizado na China. O fato fez com que os EUA também banissem o aplicativo de vídeos entre os funcionários do governo norte-americano.
Espionagem de dados não é uma novidade no mundo da internet. Desde tempos, os EUA são um dos países que mais monitoram as redes sociais internacionais, por exemplo. Figuras públicas, como o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, também são responsáveis por vender os dados dos usuários para grandes companhias, que, portanto, criam as propagandas nos sites.
O Google é outro envolvido na questão. Um algoritmo instalado nativamente no navegador Chrome monitora o seu tempo de uso nas redes e o tipo de conteúdo que você acessa regularmente. Por conta disso, propagandas surgem mostrando exatamente o que você precisa ou comentou com alguém em determinada data.
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