Mísseis balísticos caíram em proximidade ao Japão, alertando também ao governo de Tóquio
Na sexta (17) e no domingo (19), a Coréia do Norte lançou três mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), como forma de alerta para os EUA e a Coréia do Sul. O primeiro míssil caiu dentro da zona econômica exclusiva do Japão, alertando mais uma vez ao governo de Tóquio.
Os três mísseis alcançaram alvos a 350 e 395 km do lançamento, registrando o alcance das ameaças da Coréia do Norte. Um míssil nuclear do país pode alcançar até aos EUA, caso queiram de fato.
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A agência de imprensa estatal norte-coreana, KCNA, confirmou os disparos e complementou:
“O lançador de foguetes múltiplos de 600 mm, mobilizado no disparo, é um recurso de arma nuclear tática. Ele é capaz de “paralisar” um aeródromo inimigo por completo”
O Japão se junta aos EUA e a Coréia do Sul no monitoramento do vizinho do norte. Os países asiáticos se vêem ameaçados por Kim Jong-un, que busca travar uma guerra “sem precedentes” contra os rivais sul-coreanos e norte-americanos.
Kim Yo-Jong, a polêmica irmã de Kim Jong-Un, aumentou o tom das ameaças contra os países rivais:
“Estamos examinando cuidadosamente a influência que isso exerceria na segurança de nosso Estado. A frequência de uso do Pacífico como nosso campo de tiro só depende do caráter de ação das forças dos EUA. Possuímos tecnologia e capacidade satisfatórias, e agora vamos nos concentrar em aumentarmos a quantidade de força” – concluiu Kim Yo-Jong, em clara ameaça aos EUA.
Não é novidade que a Coréia do Norte efetue disparos de mísseis pelas águas do Pacífico, mas a diferença está no tom da resposta para os países rivais. Desta vez, as tensões se intensificam com rapidez, pois os EUA e a Coréia do Sul trabalham em cooperação para “respostas extremas” contra a Coréia do Norte.
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