Afetada e bloqueada pela guerra civil que já ocorre por anos, a Síria começa a receber ajuda humanitária
Uma série de resgates estão ocorrendo neste momento na Turquia e na Síria, após os terremotos de magnitude 7,8 que assolaram os países, na segunda (6).
Crianças, adolescentes, adultos e idosos. Enquanto vários são retirados com vida, inúmeros acabam encontrados sem vida. O total de mortos, até o momento, ultrapassa 22 mil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), espera-se que esse número chegue até 40 mil até o fim dos resgates.
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Em mais detalhes, registraram-se 18.991 mortos na Turquia e 3.200 na Síria. Equipes brasileiras de resgates já embarcaram à caminho dos países, onde trabalharão em conjunto com as forças locais e internacionais.
Nesta sexta (10), a Síria começou a receber parte dessa ajuda humanitária internacional. O país é, até hoje, assolado por uma guerra civil que perdura por anos. O terremoto interrompeu a guerra entre rebeldes e o governo de Bashar al-Assad.
O presidente tem visitado as regiões mais afetadas, mas sofre acusações de impedir que a ajuda humanitária chegue até regiões controladas por rebeldes. A ONU forçou a abertura de um “corredor humanitário” entre os países, para facilitar e acelerar a chegada de ajuda à Síria.
Apesar do terror dos turcos e sírios estar longe de acabar, a cada resgate de vítimas com vida, a esperança parece renovada.
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