Presidente da Ucrânia esteve em viagens pela União Européia para negociar mais ajuda militar ao país
Na manhã desta quinta (9), o presidente francês Emmanuel Macron postou no Twitter um vídeo onde ele concede à Volodymyr Zelensky a maior honraria de mérito da França. A Grã-Cruz da Legião de Honra.
“Homenagem à Ucrânia e seu povo. Homenagem à você, querido Volodymyr, por sua coragem e compromisso” – disse Macron.
Zelensky dedicou o prêmio ao povo ucraniano, dizendo ser “demais para mim”.
Hommage à l’Ukraine et à son peuple.
Hommage à toi, cher Volodymyr, pour ton courage et ton engagement. pic.twitter.com/6sN2iVUWrl— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) February 9, 2023
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O líder ucraniano esteve em viagem pela Europa, onde se encontrou também com líderes do Reino Unido e da Alemanha.
“Apoiamos a Ucrânia, estamos determinados a ajudá-la a vencer. Pode contar com a França e seus aliados para vencer a guerra. A Rússia não deve e não vai vencer a guerra” – pontuou Macron, em afirmação que pode provocar esforços russos sobre o resto da Europa.
Durante a visita ao Reino Unido, Zelensky conversou com o primeiro-ministro Rishi Sunak. O encarregado do bloco britânico afirmou que as tropas ucranianas poderão agora receber treinamentos para pilotarem “caças padrão OTAN no futuro”.
“A visita do presidente Zelensky ao Reino Unido é uma prova da coragem, determinação e luta de seu país, e uma prova da amizade indestrutível entre nossos dois países.
O treinamento garantirá que os pilotos sejam capazes de pilotar sofisticados caças padrão OTAN no futuro” – pontuou Sunak.
A afirmação do primeiro-ministro britânico pode elevar as tensões pela Europa, uma vez que a OTAN se recusava a enviar caças e outros aviões de guerra para o combate.
O governo de Moscou já deixou claro que a OTAN está batalhando uma “guerra indireta“ contra a Rússia ao enviar equipamentos mais pesados para a Ucrânia, como os tanques M1 Abrams (EUA) e Leopard-2 (Alemanha).
Zelensky também visitou o Rei Charles III da Inglaterra, e o chanceler alemão Olaf Scholz. Segundo Scholz, os países da OTAN se encontram numa corrida interna para exibirem ao mundo quem fornece mais armas para a Ucrânia em menor tempo:
“O que prejudica nossa unidade é uma competição pública para superarmos uns aos outros” – disse Scholz.
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